de um preto e branco ao romper de cada dia,
são horas maltratadas na melancolia
de um Outono passando triste (mulheres perdidas).
Há lágrimas nos meus olhos em silêncio despidas
por amores que a minha alma tão fortes sentia
nos abraços que afinal, fingidos, perdia...
quantas lágrimas em mim sem nome estão caídas!
Estranha forma de amar esta minha alma tem
esses olhos, os corpos, saudades de ninguém,
os rostos dos espelhos do meu coração.
A minha história é sempre um adeus prometido
a estes amores que me querem, qual bandido,
que lhes roube a minha alma gémea: Solidão!