quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mar de Amor


Inverno! Que triste aquele manto
que sobre as águas do mar bramindo
deixaste, a quem consolo vou pedindo
para esta dor que fustiga o meu pranto.

Em tempestades envolveste o seu canto.
As ondas o rochedo vão partindo,
amor desfeito que ao chão vai caindo
em pedaços... meu Deus, que os não levanto!

Aguarela que de um pintor se viu nascer,
assim são as cores da minha dor
na hora que a tua alma faço sofrer.

O mar a sua rocha fragmentou;
foi-se o vento, veio o sol e o calor
e na praia, para sempre, ele a beijou!

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