Leva-me tu, ò vento,
nos braços da tua fúria,
sem partida e sem regresso
pois eu quero me perder.
Leva-me tu, ò chuva,
no sal das tuas águas
que me matam de sede
aqui mesmo em frente ao mar.
Leva-me tu, tristeza,
pois não sei o que é sorrir,
já não sei o que é chorar,
e estou feliz por estar só.
Leva-me tu, ò destino,
se sabes onde pertenço,
pois os caminhos onde ando
por certo não são os meus.
Leva-me tu, sem nome!
Paixão... Meu amor... O que és?...
É engano viver por ti,
é castigo não te ter.
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