é tão ténue esta linha
que nos separa do tudo e do nada,
é tão leve este vento
que nos meus cabelos perfuma a tua saudade,
é tão estúpido
inventar os caminhos que não me conduzem a ti,
é ver tão longe a distância
que temos de percorrer para sentir,
é existir no teu corpo
o desejo deste amor como pecado que não castiga,
é tão bom ter por dentro
qualquer coisa de ti que não quer morrer,
é seres talvez esse alguém
que de tanto amar já me pertence...
2 comentários:
será que o tanto amar... amar aquilo que tão longe está...amar aquilo que não podemos, conseguimos ou devemos tocar... será que por tanto assim amar... será que afinal já nos pertence?
matizes são os intermeios dos opostos, são os cinzentos, os claros e os escuros, são talvez os caminhos que percorremos que inventamos, que desejamos, enfim o melhor da existência
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