sexta-feira, 29 de maio de 2009

As Matizes do Ser


é tão ténue esta linha
que nos separa do tudo e do nada,

é tão leve este vento
que nos meus cabelos perfuma a tua saudade,

é tão estúpido
inventar os caminhos que não me conduzem a ti,

é ver tão longe a distância
que temos de percorrer para sentir,

é existir no teu corpo
o desejo deste amor como pecado que não castiga,


é tão bom ter por dentro
qualquer coisa de ti que não quer morrer,

é seres talvez esse alguém
que de tanto amar já me pertence...

2 comentários:

Jarod "The Good Sinner" disse...

será que o tanto amar... amar aquilo que tão longe está...amar aquilo que não podemos, conseguimos ou devemos tocar... será que por tanto assim amar... será que afinal já nos pertence?

in_law disse...

matizes são os intermeios dos opostos, são os cinzentos, os claros e os escuros, são talvez os caminhos que percorremos que inventamos, que desejamos, enfim o melhor da existência