
Haverá sempre um rio entre nós
separando o que foi do que será,
corrente do tempo que guardará
nas pedras segredos da nossa voz.
Haverá entre nós sempre um rio
como há entre o mar e a nascente,
caminhos do que o meu coração sente
e que nele em silêncio eu confio.
Este rio que tão largo nos afasta
é o teu amor que a minha alma desgasta
e tudo quanto eu por ti já não sou.
As águas deste rio que nos separam
são as lágrimas que os olhos amaram
e a nossa vontade, enfim, não juntou.
(por ser Amor, é eterno...)

1 comentário:
quem alimenta o rio? quem o ampara? quem o cobre? quem o percorre? quem o personifica? como se pode assumir tantos papéis quem é quem neste poema?
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