Leva-me para dentro do teu coração
e nunca mais me deixes de lá sair.
Tu és mim uma constante saudade!...
Há palavras que disseste e eu esqueci,
e um beijo que (afinal) não deste e eu senti
para que o tempo não custasse a passar.
Às vezes ainda te lembras de sorrir
quando olhas para mim nesse silêncio
tão ausente, tão distante e tão teu,
e faz-me mal pensar que também é meu
tudo quanto preenche esse teu querer.
Já não sou o mesmo sem ti, meu amor,
já não quero ser alguém que eu conheça!
Leva-me para dentro do teu coração,
pois prefiro a morte para te perder
cada vez que por nada a tua alma me esqueça.
1 comentário:
A ideia de nos revisitarmos no amor de outrem, os beijos que não se sentem e são dados, os que se sentem mas não existem, ideias que vivem num mundo metafísico do amor, de tão complexas que são dificilmente sobrevivem, por entre as malhas da www.
A leitura não está fácil.
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