No fim de cada ciclo da nossa vida há sempre uma esperança que se renova. É uma espécie de luz muito ténue que de repente se transforma num fogo imenso que nos consome por dentro os medos e as inseguranças que ao longo desses ciclos vão crescendo em nós como ervas daninhas.
De um momento para o outro tudo é
novo e tudo se passa a sentir pela primeira vez. Há uma brisa que nos impele a
ser mais fortes e a desbravar por um segundo os caminhos que julgávamos
impossíveis. Por um breve segundo, há aquela sensação de estarmos vivos...
Mas quase sempre é efémera essa
liberdade da alma. Não conseguimos dominar esse fogo e qualquer coisa acaba
sempre por apagá-lo e conduzir-nos de novo ao breu de uma rotina triste e
previsível.
Pois bem, eu sonhei que iria morrer no meio desse fogo...
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