Por onde andas?
-Às vezes, à tua procura.

E por que razão não te encontro?
-Gostava que soubesses o quanto te quero...
Há tanto tempo que não vemos juntos o pôr-do-sol!
-Pois é, já perdi dentro de mim o teu olhar. Ainda me amas?...
Não me lembro de nunca te amar!...
-Não há noite em que eu não sinta o teu abraço.
Tenho medo de partir e não saber onde ficas.
-Não me deixes morrer na ausência das tuas palavras!!...
Já se faz tarde!...
-Porquê?...
Ouves?...
-Não. De que falas?
É o teu silêncio a chegar perto de mim!...
-Tu sabes que te pertenço!...
Serás o meu “sempre”, mas eu não sei quem sou na incerteza do teu intermitente existir...
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