quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Fados Imperfeitos (I)


Não tenho no meu nome a esperança,
o meu nome é como a tristeza.
Se me chamas qual a certeza,
serei eu quem tua vista alcança?



Apesar do meu nome triste ser
na voz de quem a mim me chora,
vem a mim, não te vás embora
antes que chegue o entardecer.

Não sou eu que tenho esta dor
como se ela em mim tudo fosse;
é o desejo que em mim tão doce
por ti suspira, ò meu Amor!


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