domingo, 28 de novembro de 2010

De Repente Sem Ti



de repente passou a custar
não te ouvir,
pressenti a tua ausência
e doeu,
tão depressa estavas no meu peito
como não,
tão depressa eras tudo para mim
e eu teu,
e assim foi ver-te fugir
(penso eu),
e depois esta dor sem jeito
que ficou,
agora sem ti por perto
o que sou?

de repente passou a custar
existir...

1 comentário:

João de Jesus disse...

Meu Caro
Hoje com mais tempo vim ao teu Blog, muito honestamente... Parabéns Meu Poeta.
Dá gosto de ler as tuas escritas(tão bem construidas e sentidas), emocionei-me (o que já algum tempo nenhum contexto o fazia)... Mas com os meus sinceros cumprimentos, vai Avante na tua escrita,e que durante muitos, mesmo muitos anos, que fazes falta aos nossos sentidos.
Teu admirador
João de Jesus