
Como eu gostava
que o vento não corresse tão depressa
e apenas ficasse embalando nos teus cabelos
as palavras de amor que em silêncio
os meus olhos te disseram.
Estive tão perto de ti!...
Senti que o teu corpo me pertencia
despido nesse manto de espuma
com que as ondas do mar nos abraçaram nessa ilha...
Nem demos conta que só estávamos os dois,
e de repente a noite já nos tinha abraçado
o espaço que nos separou de um beijo...
Ainda tens tempo?...
É que eu nunca desperto de uma noite igual a essa
sem sentir que estou de novo perdido
nos teus braços!...
1 comentário:
O tempo é algo tão intemporal que como num circulo nos faz correr atras da nossa propria cauda.
Faz-nos passar, nessas corridas, por aqueles que tocam a nossa vida...
Uns sem que reparemos neles, outros sem que reparem em nós...
Teremos ainda tempo para corrigir estas corridas e mostrar que são importantes para nós? Ou apenas sonharemos com as imensas coisas boas que fariamos se coragem tivessemos, de talvez apenas, sorrirmos para elas?
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